terça-feira, 1 de setembro de 2009

Um ponto de onibus



Começo a me achar meio idiota em escrever (e publicar!) palavras e imagens sobre um ponto de ônibus. Mas como moro no Butantã há alguns anos e nunca entrei na USP da qual sou vizinho para pegar um onibus tudo fica diferente. Usei muitas vezes o portão de pedestres na Vila Indiana para ir correr no campus da USP em finais de tarde ou aos domingos. Onibus nunca. Já valeria pelo clima arborizado lembrando uma cidade do interior. Segui as orientações do SPtrans e logo cheguei no Cambuci. Busquei as encomendas feitas na fábrica da Meikyo e compreis na Liberdade os pincéis, papéis e tinta Sumi para o curso que toma corpo na Palas Athena.



Na volta, atrasado, tomei um taxi da estação Vila Madalena até a rua Aspicuelta para encontrar uma amiga e comer empanadas no Martin Fierro antes do treino no Dojo Harmonia. Uma carona de volta para casa com o aluno/amigo Goper que mora na Vila Indiana e o primeiro dia termina com sabor de missão cumprida. Se fosse virginiano diria 1/30 de missão cumprida ...

Amanhã cedo, inauguro nova rotina: saio de casa às 6h10 e vou para o Dojo correndo. Calculo algo entre 3 e 4 km e faz muito tempo que não corro cedinho. Acho que chego em tempo de tomar um pingado e um pãozinho no bar do seu Joaquim antes da aula das 7h00. Bora dormir.

Um comentário:

rita brant disse...

Olá José,
Estou gostando muito de acompanhar a sua aventura poética pela cidade.
Poesia é assim, nos leva pelas mais incríveis paisagens que se possa porventura imaginar.
As paisagens são as mesmas para qualquer cidadão, mas o modo de vê-las ou sentí-las é que vai depender do coração do poeta. Parabéns!
Rita