quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Setembro sem carro - dia 3

Ontem o dia terminou no aniversário de um ano da Ekoa, o café/restaurante do Henrique e da Marisa na Vila Madalena. Cheguei da Palas Athena de metrô e caminhei por vinte minutos do final da linha verde até a Fradique Coutinho. Na boa, andar na cidade requer estar bem das pernas e topar subir e descer ladeiras. Eu gosto. Mas pensei nas mulheres que gostam de usar salto. Tem que trocar por um tenis ou outro calçado leve senão fica difícil caminhar na cidade.


Hoje tive reunião no Banco Real de tarde e lá fui eu de Jardim Miriam. Antes de sair me pergunto: Sapato ou tenis? Sapato ou tenis? Afinal seria uma reunião de trabalho, projeto novo, cliente novo. Decido pelo tenis. Por que para andar é de longe mais confortável e os na hora da reunião os pés ficam debaixo da mesa. Resultado: a reunião foi ótima e saimos felizes. Eu e meus pés.

Na volta para o Dojo, passo pelo Tribunal Regional Federal para visitar e clicar minha irmã Sandra entre pilhas de processos e prédios da av. Paulista. Às 17hrs já dava para ver que o céu desabaria em São Paulo e não estava preparado, digo, sem capa e sem guarda-chuva. Desço para visitar outros alunos que trabalham no TRF, Ana Lucia e Sérgio, e saio de lá às 19h depois de muita conversa boa. Uma chuva inofensiva na saída mas o transito pela av. Rebouças estava do jeito que o diabo gosta. Senti uma silenciosa satisfação em descer pelo corredor de onibus sem trânsito até o Shopping Eldorado. Daia me pega no Dojo para jantarmos juntos no Nello's e volto de carona para casa.


Amanhã cedinho pego o Airport Bus Service na av. Faria Lima com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Passarei o final de semana em Recife dividido entre visita aos aprendizes do Instituto Nossa Sra. de Fátima, treino para os alunos e instrutores do Aiki-PE e participação no seminário internacional com George Sttobaerts Sensei da Tenchi Internacional de Portugal. Os dias em Pernambuco são sempre iluminados pela amizade nordestina de Paulo Gurgel, Wilson Tenório e Mario Morato e as próximas notícias virão de lá.

Um comentário:

Schooner disse...

Olá José Bueno, vi o link do teu blog nos comentários da HSM.
Pessoalmente sou um fã de transporte público, pois fui criado em Curitiba!
Todavia a necessidade de carregar laptop, de chegar "limpo", ou pelo menos não suar, acabou me levando a andar mais de carro que de outras formas.
Todavia, desci a São Paulo no outro dia para uma reunião. Após ela resovi visitar uma tia que já não via há alguns anos,larguei o laptop com o colega que voltou para Campinas, e lá fui eu de trem e metro.
Hoje me vejo perante um dilema de comprar outro carro, ou não ir trabalhar... É praticamente impossível sair de minha casa e chegar ao novo local da empresa, a não ser de carro.
Na realidade, creio ser mais fácil ir trabalhar em São Paulo que ir para Paulinia..
A falha é que o transporte público é desintegrado, e inseguro.
Até o Ano passado morava na Barra da Tijuca, Rio, e esperava um dia chegar o Metrô... Agora moro em Campinas, e espero o trem bala... Tô parecendo o Pedro Pedreiro, da música do Chico Buarque..