segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tintim na Cozinha


No próximo dia 6, domingo, entre 10h e 18h reuniremos jovens e adultos na cozinha para o terceiro workshop do Tintim.

Tintim é um projeto que começou em outubro de 2008 a partir de conversas sobre educação. Foram dezenas de rodadas de diálogo sobre o "como aprendemos as coisas?" e "quais saberes são mesmo importantes para a vida?". O nome Tintim é uma tradução abrasileirada de Teen Team e também o som de algo sendo celebrado.

Depois de muita conversa no Hub e na Ekoa entre pessoas fantásticas temos pouquissimas respostas. Poucas, mas boas! Sem simplificar assunto tão fascinante e complexo, o processo da aprendizagem valiosa, aquela que fica para sempre, tem uma relação direta com um bom clima, um bom solo e cuidados . Assim como na natureza.

Chamamos de clima a atmosfera onde acontece a aprendizagem. Um clima de confiança, respeito às diferenças, liberdade de expressão, alegria, presença, cooperação e curiosidade potencializa o aprender.

Chamamos de solo as experiências vivas. Vivências que envolvem o olhar, o ouvir, o tocar, o cheirar e o saborear. Experiências "mão na massa" que incluem o prazer e o desconforto, gestos simples que fazem a diferença, a dança entre o caos e a ordem, incertezas e muita criatividade.

E chamamos de cuidado o convívio com uma rede de pessoas menos preocupadas em ensinar e mais ocupadas em conviver e fazer junto. Um rede de pessoas que gostam do que fazem e que tem alegria em dividir a experiência de vida. Pessoas curiosas e dedicadas que gostam de aprender e desfrutam deste processo.

Bom, quem quiser participar do Tintim na Cozinha é só preencher o formulário abaixo e clicar em submit.

Contamos com as confirmação das presenças até o dia 3.12, quinta-feira, para facilitar as compras dos alimentos.

Qualquer coisa é só perguntar, ok?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

TEDxSP.

O que o Brasil tem a oferecer ao mundo agora?

Teve alguma coisa de Rock in Rio neste evento. Fazia tempo que não sentia a emoção de ter participado de um encontro especial, inédito e mágico. No palco não tinha nenhuma banda de rock pela primeira vez no Brasil. Mas havia uma expectativa no ar desde o processo de seleção de platéia. Os interessados em participar do primeiro TEDxSP responderam, além das questões formais como nome, empresa, cargo e email, o seguinte formulário online:

Cite ao menos um site que nos ajude a entender você melhor :
(seu blog, o site da sua empresa, currículo, artigos ou pesquisas, vídeos, fotos suas ou tiradas por você, seu perfil no facebook, LinkedIn, twitter)
Na sua opinião, o que o Brasil tem a oferecer ao mundo agora?
E você, o que tem a oferecer ao mundo agora?
O que você espera ganhar ao participar do TEDx SP?
O que você tem a contribuir com a comunidade TEDx SP?
Se outra pessoa fosse descrever suas maiores conquistas em até 3 sentenças, o que ela falaria?
O que nós precisamos saber sobre você, que nós não perguntamos?


Fiquei feliz em ter sido selecionado para fazer parte da platéia. O credenciamento aconteceu no dia anterior no HUB. Em cada crachá vinha identificado o nome e a empresa. Como trabalho em vários lugares lá estava na identificação o meu nome seguido das redes onde atuo: Aikido Harmonia, Amana-Key, Palas Athena, Tintim, Ação Harmonia Brasil. E ainda faltou espaço para incluir o SESC, a SOL Brasil e o Aiki Extensions Inc. O que era uma angústia no passado, quase me convenceram que eu era um cara disperso e sem foco, hoje é absolutamente confortável.

No palco, no lugar de guitarras, baterias, teclados e pirotecnia tinha apenas um piano de cauda que foi tocado no começo e no fim do evento por dois pernambucanos, o Vitor Araújo e o Rannieri Oliveira. Durante todo o sábado, uma sequencia fantástica de palestras curtas de 15 minutos, tempo suficiente para se emocionar com histórias e experiências de brasileiros que estão inventando e fazendo a diferença em vários campos de conhecimento. E cada deu a sua visão pessoal do que o Brasil tem a oferecer ao mundo. De Regina Casé a Fabio Barboza. Como Mestre de Cerimônias, Helder Araujo, um jovem com menos de 30 anos que, inspirado pela participação no TED na Califórnia, mobilizou uma incrivel equipe para fazer acontecer o primeiro TED na America Latina. Impecável e respeitosa produção que contou com o apoio do Banco Santander e da Oi.

Se quiser saber mais do evento acesse o site oficial: http://www.tedxsaopaulo.com.br/



Saí de lá orgulhoso de ser brasileiro e estar vivo neste momento da história do mundo. O quadro geral parece ser composto por enormes desafios pela frente, complexidade, modelos econômicos, sociais, políticos, educacionais questionados em todo mundo e em cada mesa de bar, dúvidas e incertezas, desigualdade e violência por todo lado, riscos ambientais irreversíveis e uma pobreza generalizada de valores. O mundo está do jeitinho que o pessimista gosta para dizer que não dá mesmo.

Mas do outro lado tem coisas acontencendo e o TEDxSP juntou uma boa parte destas coisas no Teatro da Moóca. Parte delas estava no palco e outra parte certamente na platéia. E outros muitos mais que não estavam lá. Existem pessoas fantásticas espalhadas por aí e quando elas se reunem o resultado é mágico. O tal mundo melhor está tomando uma cara. Tem muita gente criando, muitos brasileiros motivados em achar soluções novas para os velhos problemas. Tem gente de coração bom, pensando grande, para o bem de todos e gerando resultados extraordinários. E tem alguma coisa do brasileiro que dá cada vez mais para sentir. Um misto de criatividade com inocência, de fertilidade com talento para misturar coisas, de alegria e otimismo, de batucada e esperança. E o melhor de tudo, está dando certo. Sinto que tem muita gente pelo mundo olhando para esse nosso jeito de ser e criar.

E a pergunta fica no ar: o que o Brasil tem a oferecer ao mundo agora?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ilusão de ótica

Responda rápido: o que você está vendo?

Pois é. Depois de deixar meu carro na garagem por um mês, tenho adotado a prática de estudar o roteiro dos meus destinos antes de sair de casa. E faço um certo plano que inclui de tudo um pouco. Outro dia fui do Butantã para uma reunião no Hub de bicicleta. O Hub fica na Bela Cintra, do lado centro, na altura do cemitério da Consolação. Sai de lá no fim do dia e tinha um compromisso no SENAC da rua Dr. Vila Nova no centro. Chovia uma chuva fina e já era noite. Estacionei a bicicleta no Estapar do Colégio São Luis, um dos muitos bicicletários gratuitos que tenho mapeado pela cidade. Desci para o centro de onibus em 5 minutos, o mesmo tempo da volta uma hora mais tarde. Voltei a pegar a bike para descer para o Dojo, já sem chuva. Um prazer especial deslizar por uma avenida Rebouças sem muito transito. Por fim, voltei para casa de carona com Daia que passou por lá ao final do treino das 20h e deixei a bike estacionada no Dojo.

Tem sido assim. Um pouco de metrô, bicicleta, caminhadas, onibus, trem, caronas e também, por que não? o uso do carro como uma das alternativas. Não mais a única. E nesse mover pela cidade é claro que piso em calçadas detonadas. Minha sensação é que, fora a rua Oscar Freire, todas calçadas em São Paulo são zoadas. É um chão de ninguém. Ninguém arruma. Alguém vai lá faz um conserto, uma obra, abre um buraco, mexe e depois deixa lá do jeito que ficou. As ruas também não ficam atrás. Em cima de uma bicicleta os buracos e irregularidades da pista ficam 10 vezes maiores e não dá para cochilar. Como nas calçadas, vai tudo muito bem até que topamos com uma cratera. Ou várias. Tudo isso é bom para desenvolver a atenção. Não dá para andar e ficar falando no celular, pensando na vida e desligado do mundo. Tem que olhar com vontade, ficar esperto para não vacilar. Tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e ausência de atenção é sinônimo de perigo.

A foto acima é na recepção de uma empresa. Uma empresa para quem prestei serviços em parceria com a Bernhoeft, digo Höft Consultoria. Cheguei lá de trem, vindo da Estação Berrini. Uma rápida (e rara) caminhada pela Marginal Pinheiros e logo estava na empresa onde a recepcionista educada me pediu para aguardar no ambiente ao lado com poltronas vermelhas. Relaxei e caminhava em direção às janelas para observar a vista antes de sentar e ...%#@&%!$#$!*&$%#&@!!!! Enfiei a canela numa mesa que apareceu do nada e por sorte não caio de barriga no tampo de vidro preto apoiado na mesa preta sobre o chão preto! Preto brilhante para piorar. Três pessoas estavam sentadas logo em frente, possivelmente preparando coisas para alguma reunião em seguida, e manifestaram um estranho apoio: - Deve ter doído ... E voltaram a conversar entre si. Eu só queria gelo. Lembrei que a canela é o lugar mais desprotegido do corpo. É pele e logo osso. Não tem nenhum recheio que amorteça uma canelada... Ficou amarelo e vermelho na hora. Logo ficou roxo e inchado. Tudo que eu queria era gelo e que trocassem a mesa da recepção. Branca de preferência. Imaginei o que poderia acontecer se fosse uma pessoa idosa. digo, mais idosa. Depois de alguma burocracia para ir para o ambulatório, recebi enorme atenção de todos da empresa. Em especial da Michele, do Felipe, da equipe do ambulatório e de um bombeiro que não sei o nome. Tudo aconteceu em um prédio recém-inaugurado, com muitos ajustes sendo feitos na instalação em novo ambiente. No fundo, é natural que ocorra acidentes pequenos assim. É como machucado de sapato novo.

A curiosidade: me machuquei no momento que relaxei minha atenção. Na rua, entre buracos, lombadas, irregularidades no piso, gente e carro para todo lado e ruídos em geral talvez seja mais seguro que num lugar limpo, silencioso, iluminado, onde não é preciso estar 100 % presente. Sai de lá caminhando, agradecido pelo prestatividade de todos, e seguro em voltar para a rua.



domingo, 8 de novembro de 2009

Dois encontros

05/11, no Best Burger, com alguns amigos do Colegio Sao Luis que se formaram comigo na turma de 1977. Estavam la, Monteiro, o anfitriao da casa, Marjorie, Ricardo e Gloria Brunetti, Joao Duprat e esposa, Ziza e filha, Walter, Eduardo Guedes, Rita Mola e Luciana.


07/11, no Sao Paulo Center, com a equipe da Axialent, depois de uma manha especial de dialogos e interacoes baseados na essencia do Aikido. Gaelle, Boris, Ricky, Silvia, Eric, Val, Fabio, Marcelo e Guillermo. Inspiracao pura.

Pausa (3)



No dia 17 de outubro, Victor Farat (foto) e eu decidimos por em ação a idéia criar um momento na semana para desenhar. Conheci Victor na última oficina sobre o Guerreiro e o Artista - Bun Bu Ryo Do - na Palas Athena. Ontem aluno, hoje amigo e parceiro. Antes de tudo estamos criando juntos um tempo e espaço para o exercício do observar, sentir, apreciar e deixar a realidade tocar nossos olhos e ouvidos. Este momento tem acontecido aos sábados à tarde e os dois primeiros encontros foram na varanda deliciosa do Ateliê Semente Una. Cada um trás seu material, acha um canto para ficar e encontra algo para observar e desenhar. No mesmo ambiente cada um segue sua aventura pessoal. Alguns principiantes começam a criar intimidade com papéis, pincéis e tintas. Outros desenhadores com mais experiência dividem o mesmo espaço e circulam pela varanda dando pequenas orientações. O mais importante é cada um permitir este tempo para olhar e estar consigo mesmo por alguns minutos. Arte e meditação. Observar cores e formas ao mesmo tempo que cada um observa a si mesmo neste gesto de desenhar o que observa. Meditar pela arte.

Todos convidados para o próximo encontro: sábado, 21/11, das 16h às 18h30




Pausa (2)

Sinal Fechado
Letra e música de Paulinho da Viola composta em 1969.

– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E
você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...
Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente...
– Pra semana...
– O sinal...
– Eu procuro você...
– Vai abrir, vai abrir...
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
– Por favor, não esqueça, não esqueça...
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!



Muitos pensam que a letra dessa música é um retrato da vida urbana na época da ditadura militar brasileira, que no ano anterior tinha realizado o seu pior evento até então ao suprimir os direitos constitucionais do cidadão através do AI-5. A ditadura acabou há tempos e um novo olhar nos mostra que esta obra não foi superada na forma, no conteúdo, na experiência estética e na abrangência de sua letra. Sinal Fechado faz mais sentido hoje do que quando foi composta. A estética fria e tensa não nos é mais tão estranha. É o hino do desencontro, do mundo contemporâneo, das cidades movimentadas, dos sinais fechados sempre presentes que nos forçam a observar as pessoas por dentro dos carros, da vida urbana, da necessidade de se buscar um lugar no futuro. Sinal Fechado já buscava seu lugar no futuro quando foi composta e certamente conseguiu.

FONTE: http://www.paulinhodaviola.com.br/portugues/a_musica/texto.asp?cat=4

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pausa (1)

- Tudo bem?
- Loucura!

- Tudo bem?
- Correria!

Semanas atrás eu cismei com essa saudação tudo bem? que está devagarinho substituindo o antigo como está? ou como vai você? especialmente na comunicação verbal. Por email também já é praxe começar com tudo bem? mas não vou implicar com esse tudo bem? pois a conversa escrita é outra conversa e o tempo é sempre mais curto mesmo. Me interesso aqui pelo tudo bem? que soltamos ao encontrar alguém. Em outras culturas parece ainda haver um interesse (ao menos linguístico) em saber como está a outra pessoa ao iniciar uma conversa. How are you?, Comment va tu? , Como estas? O genki desu ka. Certo que alguém pode dizer que estas expressões podem ser mecânicas e não haver nenhum interesse genuíno em saber como o outro está. Esse tudo bem? que usamos cada vez mais é uma saudação que dá pouquissimo tempo e espaço para saber minimamente como está a pessoa que acabo de encontrar. Quem não conhece a piada que diz que chato, mas chato mesmo, é aquele que quando alguém pergunta como vai? ele responde! Será mesmo?

Separei algumas respostas mais comuns que ouço e também uso para responder ao tudo bem? e não parecer chato.

1. tudo e aí?
2. beleza e aí
3. indo...
4. é ...
5. loucura e aí?
6. correria e ai?
7. nem te conto.
8. normal...
9. sussa...

Outras?

Tenho tentado recuperar o velho e bom como vai você? e também tento localizar pelo menos uma expressão que traduza com precisão como estou me sentindo no instante que encontro alguém. Cansado. Empolgado. Curioso. Ansioso. Confuso. Feliz. Sedento. Irritado. Grato. Frustrado. Cabreiro. Puto. Calmo. Preocupado. Atolado. Pode ser também um estado misto de tensão misturada com entusiasmo, tristeza com motivação, confuso mas relaxado, inquieto e encorajado. Não ligo em me perceber feliz ou triste, o que tem me interessado é essa pausa para perceber com sinceridade como estou e como estão as pessoas que encontro por aí. E, claro, achar um jeito de subverter essa velocidade maluca que rouba o tempo de ver, de ouvir e de perceber as coisas que estão acontecendo na nossa frente ou ao nosso lado.

Ontem estive no Detran (que hoje está na Av. do Estado) para iniciar o processo de defesa por ter ultrapassado os 20 pontos permitidos na carteira de habilitação. Somei 34 pontos nos últimos 12 meses e isso nunca tinha me acontecido antes. Na minha defesa, escrita ali mesmo, argumentei que meu carro é freqüentemente compartilhado com meu filho Danilo e fui negligente ao não encaminhar no tempo devido as transferências de responsabilidade pelas multas acumuladas. Estourei assim a pontuação. Uns 15 escritórios especialistas em "zerar" a pontuação da CNH me procuraram na semana passada para resolver meu problema. O mais barato me cobraria R$ 500,00. O mais caro R$ 900 em três chequinhos de R$ 300,00... No Detran perguntei quanto custa esse processo. Resposta: nada. Voltei do Detran indignado e orgulhoso.

Na volta, uma parada na av. Paulista para almoçar e visitar amigos na Palas Athena. Conversa boa com Felipe, Flávia e Lucia Benfatti acompanhando tudo de perto. Sementes para germinar em 2010. Uma nova pausa na Estação Brigadeiro para ver e ouvir o que faziam pessoas de jaleco branco distribuindo folders e ocupando uma sala exclusiva junto às escadas. Era uma turma do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo em campanha pela prevenção do câncer bucal. Parei para fazer minha avaliação - tudo ok - e conversei com algumas profissionais que estavam por lá.

domingo, 1 de novembro de 2009

No beef, no beer, no bread

Hoje é 1º de novembro, escrevo da varanda da casa de meus primos Fernando e Nicole, na companhia especial de tios queridos Fernando e Maria Tereza. E começo hoje um novo jogo que irá até o final do ano. Adoro carne, adoro uma cerveja e adoro pão. Não tenho nenhum plano de me tornar vegetariano, abstêmio ou nunca mais comer um paozinho. E tão pouco quero defender alguma causa ou uma dieta BBB. Quero somente jogar o jogo de me descolar de hábitos aos quais me sinto grudado, sentir que tenho escolhas e descobrir prazer em outros lugares.



Sem dúvida a experiência de deixar o carro foi uma inspiração. Abrir mão do carro por um mês não significou ficar parado e não chegar aos compromissos. A experiência abriu uma enorme quantidade de possibilidades e relações que não fazia a menor idéia. Fora as conversas aqui e ali sobre a grande aventura: viver em São Paulo e ser feliz.

Pareceu provocação o nome do restaurante onde fomos comer hoje: O Rei do Filet. Na mesa aqueles pãezinhos franceses, duas picanhas ao ponto e, claro, chopp por todo lado. Tentei me divertir com o molho de cebola e a salada como entrada. Em seguida, dividi um prato grande de abadejo com molho de camarão invisível com meu primo. Para beber, água, gelo e limão e uma caipiroska. O melhor de tudo foi saber que tinha companhia nesse jogo e não sabia. Acabo de ler que somos dois: eu e Claudio de Salvador. Show! E aproveito aqui para propor um dia semanal para relaxar o jogo, ou seja, um dia por semana permitido para o paozinho, a breja e a carne. Pelo menos em novembro. Que tal, Claudio?





Um aluno no Dojo e outro amigo via facebook logo brincou comigo quando soube dos planos de no beef, no beer, no bread me perguntando: no fun? Ao contrário! Lots of fun senão não teria graça. Tudo isso é muito mais pelo prazer que pelo sacrifício. Prazer de me sentir livre e quem sabe lá no final ... no belly!