Recentemente a cidade do Rio de Janeiro foi eleita a cidade mais feliz do mundo segundo uma pesquisa realizada pelo instituto GfK Custom Research North America e pelo consultor Simon Anholt, que reuniu as respostas de dez mil pessoas em mais de 20 países. O Rio de Janeiro bateu outras cidades como Sidney, Barcelona, Amsterdam, Roma, Paris, Sao Francisco (EUA), Madri, Melbourne e Buenos Aires.
São Paulo não tem a exuberância e alegria do Rio mas tem muito mais coisas além de fumaça, engarrafamento e stress. Domingo de manhã participei com outras 30.000 pessoas da 17a. Maratona de Revezamento do Pão de Açucar. Às 7h em ponto estava no Obelisco do Ibirapuera para fazer a largada da equipe Forresters: Maren, Vitor, Rosana, Cassio, Fabio, Gustavo, Kinha e eu. Foram 6.396,63 m corridos por dentro do Parque Ibirapuera e pela av. Ruben Berta até a av. Indianópolis. A entrega da munhequeira com o chip para a Maren - que foi a segunda corredora- aconteceu na altura da rua Borges Lagoa. Entrei como titular nessa equipe na última hora e adorei. Substituí a Camila que não participou por problemas no joelho. Ano que vem tem mais.
De tarde ganhei uma carona da Daia para participar de uma oficina de desenho artístico no SESC Pompéia. Para variar, mais uma vez falo do meu amor pelo SESC. Nada mais paulistano, mais urbano, mais civilizado e acessível. Ao chegar na grande sala a modelo Silvia já estava posando para umas 20 pessoas sentadas em mesas ao redor dela. Alguns estavam acomodados em almofadas no chão. Cada um com seus lápis, pinceis e crayons. No intervalo entre uma postura e outra, me acomodei no chão e abri minha pasta com papeis e canetas. Foram duas horas de desenhos breves pois cada postura variava de 2 a 3 minutos. As ultimas posturas foram mais longas, ou seja, 5 a 10 min. Ao final todos puderam apreciar o trabalho uns dos outros e foi incrível ver como uma mesma realidade torna-se diferente nas mãos de pessoas diferentes.
Adorei desenhar o nú artístico e a companhia de Antonio Goper com seus traços inconfundíveis. Melhor de tudo perceber que Daia - depois de alguns minutos assistindo a liturgia silenciosa do desenhar de todos - aceitou o convite do Paulo, coordenador da oficina, para se juntar a nós.
Um comentário:
Zé querido,
bom mesmo foi pra mim que estou nestes últimos dias rompendo com amarras e limitações.
Desenhar foi uma delas, consegui pegar num lápis e poder usufruir um pouco mais de São Paulo, do Sesc e das suas inspirações.
Um beijo
Daia
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