







o blog de josé bueno








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O IMAGINÁRIO A PARTIR DA NATUREZA
[Texto de Cartier-Bresson]
A câmera fotográfica é para mim um caderno de esboços, o instrumento da intuição e da espontaneidade, o mestre do instante que, em termos visuais, ao mesmo tempo questiona e decide. Para “significar” o mundo é preciso sentir-se implicado naquilo que se recorta através do visor. Essa atitude exige concentração, sensibilidade, um senso de geometria. É por uma economia de meios e, principalmente, um esquecimento de si que se chega à simplicidade de expressão. Fotografar: é prender o fôlego quando todas as nossas faculdades convergem para captar a realidade fugidia; é aí então que a apreensão de uma imagem é uma grande alegria física e intelectual. Fotografar: é num mesmo instante e numa fração de segundo reconhecer um fato e a organização rigorosa das formas percebidas visualmente que exprimem e significam esse fato. É pôr na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração. É um modo de viver.









I love Sesc. Chegamos no Rio de Janeiro perto das sete da noite a tempo de fazer o check-in no SESC Copacabana onde Daia e eu ficamos hospedados. Imaginei que seria um tipo de albergue e estava preparado para um lugar bem simples. Errei. Para terem uma idéia da surpresa, descobri que o projeto do hotel é de Oscar Niemeyer! Perfeito no atendimento e no conforto. O melhor: mais barato que o Formule 1, com a vantagem de ter o café da manhã incluído e estacionamento para o carro, que ficou por lá durante toda a estada no Rio.
O treino entre faixas-pretas estava marcado para as 21h de sexta. Soube que Guilherme já havia chegado ao Dojo e que Vitor não chegaria a tempo por ter perdido o vôo em São Paulo. Foi um treino conduzido por Gentil Sensei e estava feliz em treinar e reencontrar os amigos cariocas Julio, Raquel, Ives e Edmundo. Senti a falta do Billy, que estava em São Paulo gravando o Altas Horas e só chegaria no sábado.




