segunda-feira, 24 de maio de 2010

Novidade na blogosfera

Dentro de 90 dias viajo para Amsterdan para iniciar uma primeira jornada de Aikido e Bicicleta numa viagem até Munique.

Por que Amsterdan? Por que Munique?

A idéia inicial nasceu na vontade de comemorar meus 50 anos de vida de modo especial. Pensei em passar algumas semanas sozinho, ocasião para pensar em movimento sobre o que fiz até aqui e sobre o que mais quero fazer. Pensei no Caminho de Santiago como uma opção e logo considerei a possibilidade de incluir a bicicleta como meio de transporte neste retiro que certamente deveria incluir a visita a alguns Dojos de Aikido. Isso me levou a pensar em lugares pelo mundo que tivessem uma cultura e uma estrutura legal para pedalar e também bons lugares para fazer Aikido.

Neste momento, recebi a informação via Aiki-Extensions da criação da Semana Internacional Aiki pela Paz programada para acontecer entre 20 e 26 de Setembro. Será uma semana onde escolas de Aikido espalhadas pelo mundo serão encorajadas a promover o Aikido como ferramenta de paz.

O projeto começou a tomar forma quando um dos organizadores da Semana Internacional Aiki pela Paz, Bertram Worak Sensei, sugeriu a inclusão de Munique em meu roteiro e, se possível, estar por lá por ocasião do evento mundial. Estava definida a data e o lugar de chegada: 24 de Setembro em Munique.

E por onde começar?

A principio pensei na rota Copenhagen/Munique. O amigo João Paulo já havia feito o roteiro até Berlin e a Dinamarca é um país com notável cultura de ciclismo. Ser perfeito começar por lá e descer até Munique. A esta altura comecei a fazer aulas semanais de alemão com Andrea Khrom, pois sabia que a Alemanha seria o principal lugar desta ciclo-viagem. Aprender o básico do básico do básico por delicadeza com o país visitado: Guten tag. Guten morgen. Ich komme aus Brasil. Ich verstehe das nicht. Entshuldigung. Aufwiedersehen. Spitze!..

Dias atrás nova sincronicidade. O HUB de Amsterdan promoverá o Summer School e uma das organizadoras chama-se Valentine e é brasileira. Numa conversa nos corredores do HUB de São Paulo ela me propos criar algum workshop para oferecer por lá. Imediatamente pensei no projeto "the Sword and the Brush"onde mostro que Aikido e Sumi-e podem ser uma experiência profunda de presença no tatame e no papel . Isso tudo deu data e local para o começo da jornada. Final de agosto. Amsterdan.

As próximas perguntas: Qual bicicleta usar? A minha ou comprar uma segunda mão por lá? Qual o melhor roteiro? Quais cidades incluir? Onde ficar? Hostels? Couchsurfers? Que Dojos visitar? O que é necessário levar?..

O assunto Aiki Biking for Peace e as respostas para essas e outras perguntas vão ter de hoje em diante um blog exclusivo.
Quem quiser acompanhar essa jornada desde já basta aparecer em Http://aikibiking.blogspot.com . Conto com seus comentários por lá também.

Abraços.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Aiki Biking for Peace

No dia 20/07 completarei 50 anos.

Decidi comemorar este momento da vida fazendo uma ciclo-viagem e integrando três coisas que adoro: pedalar, desenhar e Aikido.

Pretendo desembarcar em Amsterdan no final de Agosto e viajar de bicicleta com destino a Munich para integrar as celebrações da Semana Internacional Aiki pela Paz entre 20 e 26/09 (http://www.aikipeaceweek.org)

Criei uma "vaquinha online" para me ajudar a viabilizar esta ciclo-viagem. Em troca, manterei atualizado um blog especial para compartilhar desenhos, aquarelas, fotos e histórias do projeto "Aiki Biking for Peace".

Valeu mesmo!!!!

Visite a vaquinha aqui http://vakinha.uol.com.br/Vaquinha.aspx?e=19982

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pedalada & Inovação

Domingo às 14h, doze horas depois da Rodada Cultural no Sesc Pinheiros, começamos nova jornada com alunos, professores, coordenadores e pais de alunos do Colégio Bandeirantes. Criamos uma pedalada temática por São Paulo aproveitando o espírito da Virada Cultural e visitamos alguns lugares com o olhar para Inovação na cidade.

Nosso percurso começou no Paraíso e teve a primeira para da Ghost Bike na Avenida Paulista em memória da cicloativista Márcia Prado. Ali mesmo o JP lembrou que na quarta-feira, dia 19 de maio, acontece sempre o Pedal do Silêncio onde ciclistas caminham ao lado de suas bikes, nenhuma palavra é ouvida e todos assim homenageiam os que faleceram pedalando pelo mundo.
Logo alcançamos a Praça do Ciclista na esquina da Consolação, ponto de encontro de muitos pedalantes e ponto de partida da Bicicletada que acontece toda ultima sexta do mês.

Logo chegamos na Bela Cintra onde o Pablo Handl, um dos fundadores do HUB, contou para todos um pouco de sua história de vida e da criação de um espaço fantástico que reúne cerca de 180 empreendedores em diversas áreas num ambiente de intensa cooperação, criatividade e alegria. Seguimos para o Beco do Batman na Vila Madalena e terminamos no Ekoa Café onde fomos recebidos por mais um anfitrião, o Henrique Bussacos. Novamente ouvimos a história de um administrador de empresas que deixou uma promissora carreira em bancos de investimentos para criar em São Paulo uma cafeteria que oferecesse mais que pães de queijo e café. Esse mesmo ambiente abriga a Tekoha, também criada por ele, que comercializa artesanato de diversas comunidades brasileiras.

Já eram seis da tarde e oferecemos a opção de usar o metrô para voltarmos para o Colégio Bandeirantes. Que nada. Todos queriam voltar de bicicleta e a jornada de bicicleta e inovação terminou no comecinho da noite. Isso tudo não aconteceria sem o apoio de algumas pessoas especiais. O Emerson e o Ricardo, da coordenação do Bandeirantes, Gatti e Luis, os dois monitores que tornaram fácil e divertido o pedalar pela nossa São Paulo.

Curtam as imagens da Peladada para a Inovação.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Rodada Cultural no SESC

Na Virada Cultural 2010, desenvolvi para o SESC Pinheiros um projeto que batizamos como Rodada Cultural. Contei com o apoio do João Paulo, o JP, que trabalha na Green Mobility uma consultoria em mobilidade sustentável. Desenhamos uma pedalada que percorresse alguns pontos da cidade durante a Virada Cultural num roteiro fora da muvuca que sempre se concentra na região central da cidade. Saímos às 2h da manhã da unidade do SESC Pinheiros com cerca de 50 pessoas e nosso primeiro destino foi o Centro Cultural São Paulo onde acontecia um show de tango. Curtimos um pouco, descansamos e seguimos para a Casa das Rosas. Lá a balada rolava solta e logo a pista estava cheia de capacetes, luvas e coletes dançantes. Éramos ciclistas de várias tribos como a turma da Bicicletada, do Pedala Cidadão, do Pedal da Vila, do Olavo Bikers e outros que não pertencem a nenhum grupo e apenas gostam de pedalar. Tentamos chegar para as danças árabes e israelenses que aconteciam no Centro da Cultura Judaica mas chegamos depois da festa. Estava tudo fechado às 5h e a feira da rua Oscar Freire já estava sendo montada. Passamos pelo Beco do Batman antes de chegar no SESC onde fomos recebidos com um café da manhã fantástico. Se todos soubessem o banquete que esperava os ciclistas da madrugada o grupo seria bem maior! Mas foi a primeira Rodada Cultural, uma pedalada recheada de arte, cultura .. e comida!.

Durante a pedalada por São Paulo foram feitos uns 15 vídeos curtinhos que foram transmitidos ao vivo num telão ao ar livre no SESC Pinheiros enquanto acontecia o Samba da Vela. Separei três para este post. Se quiser ver todos os filminhos visite http://qik.com/viradasescpinheiros/videos

Um agradecimento especial ao Everaldo do SESC que acreditou no projeto desde o início e à equipe de ciclistas que apoiou todo evento: Vinicius (Pedala Cidadão) Celso, Silas, Gatti e Aquiles.




quinta-feira, 6 de maio de 2010

Comida & Tristeza

Acabo de saber via Fernando Marinho, meu amado tio internauta e esperantista, que minha prima Consuelo está no Brasil e lançará seu novo livro de contos na Livraria da Travessa no Rio de Janeiro. Adoro ser Marinho e pertencer a essa família maravilhosa e cheia de talentos. Parabéns!!!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Amazing Amazon

Hoje pela manhã lembrei de uma passagem durante a viagem que fizemos em fevereiro para o Amazonas. Logo me dei conta que não escrevi nada sobre esta incrível viagem de sete dias. Essa experiência nasceu numa visita inofensiva ao site Decolar.com. A promoção estava lá no cantinho: São Paulo/Manaus por R$ 180,00. Ida e volta. Sem escalas. Em seis vezes no cartão. Uma viagem para o Amazonas por 6 parcelas de R$30,00?!! Bati o martelo no mesmo dia e botei boa parte da família nesta aventura.

Chegando em Manaus, tivemos a oportunidade de assistir o espetáculo Piaf com Bibi Ferreira no Teatro Amazonas. Foi uma noite de gala na companhia de Núbia Lentz onde assistimos a grande dama do teatro brasileiro dar adeus aos palcos depois uma temporada de mais de 30 anos interpretanto a vida de Edit Piaf. Começamos bem.

Dias depois, alugamos um carro e fomos todos - Daia, Danilo, Julia, Sofia e eu - conhecer a capital das cachoeiras do Brasil. Você sabia disso? Eu não sabia. O município chama-se Presidente Figueiredo, reúne uma porção de cachoeiras belíssimas e dedicamos dois dias a conhecer algumas delas. Maravilhosas.

Logo chegou o momento aguardado da viagem: dias de navegação pelo Rio Negro. O barco que contratamos foi o Araújo Silva, dirigido pelo próprio João Araújo. Um desenho da barco ilustra o cabeçalho deste blog. Fizemos 798 fotos da viagem e fiz apenas dois desenhos com lápis carandache. Esse é um deles e o outro foi feito em frente à casa do seu Araújo.
Mergulhos no encontro das águas, passeio com mateiros, visita a comunidades ribeirinhas, noites dormidas em rede, até que chegou o dia de madrugar para ver o amanhecer no Rio Negro. Acordamos às 4h e saímos com uma pequena canoa pelo rio. Fomos conduzidos por Deus, o nosso guia. Não o Deus Todo Poderoso. Me refiro ao Deuzimar. Ele se apresentou assim no primeiro dia: - Meu nome é Deuzimar mas podem me chamar de Deus. Então deve ser Deuz com zê, homônimo do original. Como não é fácil tratar qualquer um por Deus, nosso guia era chamado apenas por Deu.

Depois de alcançar um pequeno igarapé ficamos em silêncio absoluto aguardando o nascer do sol sentados na pequena canoa. Pensava naquela madrugada sobre o privilégio de aguardar o fenômeno do amanhecer no Rio Negro em plena floresta amazônica. Em vigília imaginava estarmos prestes a assistir ao espetáculo do despertar amazônico. Talvez uma revoada de pássaros raros, quem sabe algumas araras colorissem o céu, macacos poderiam ser ouvidos e vistos saltando entre as árvores, jacarés emergiriam para os primeiros movimentos do dia e se tivéssemos sorte poderiamos ver alguns golfinhos saltando perto de nós. Naquela escuridão que antecedia o amanhecer também imaginei os primeiros raios do sol clareando sutilmente esse fenômeno do nascer do dia no Rio Negro.

Depois de 40 minutos um pequeno 'ploc' próximo à canoa quebrou o silêncio. Sem usar a voz e apontando com o dedo para o fundo do rio percebemos o que Deus queria nos dizer: - Jacaré! Aquele 'ploc' era o estourar na superfície do rio de uma pequena bolha vinda de algum jacaré sob a canoa. Talvez um punzinho de um jacaré bem perto de nós... E voltamos para o nosso silêncio por mais alguns minutos. Nada acontecia. Sequer um novo 'ploc'.

Sem alarde o dia amanheceu. Nublado. Mais um pouco, o dia já claro e ouvimos nosso guia dizer: - Vamos voltar. Depois de uma hora e meia em silêncio na canoa tinhamos acabado de presenciar o amanhecer no rio Negro. Opa! E as araras? E os golfinhos? E os macacos? Nada. Absolutamente nada do que minha imaginação imaginara. Presenciamos somente o início de um mais dia no Amazonas...

domingo, 2 de maio de 2010

Marchinha Ficha Limpa

A campanha em favor do Projeto Ficha Limpa ganhou um hino --ou melhor, uma marchinha. A música, escrita pelo produtor e jornalista Nelson Motta, deve ser cantada no ritmo de "Cidade Maravilhosa", segundo o compositor.

De acordo com Motta, a ideia da paródia surgiu após um encontro com o produtor Liminha. O objetivo seria compor algo simples em cima de uma música já conhecida. "Foi fácil, porque a revolta inspira", diz o jornalista.

Motta espera que o hino se torne um hit neste ano de eleições. "Eu quero que esta música persiga esses fichas sujas e em cada lugar que eles forem tenha gente cantando na cara deles", declara.